Porto Alegre, 10 de agosto de 2022 – O dólar fechou em queda de 0,79%, cotado a R$ 5,0880. A
moeda foi impactada diretamente pela inflação norte-americana, que se manteve estável em julho
ante expectativas de alta de +0,2%. Esta desaceleração inflacionária fez com que aumentassem as
apostas para um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais brando na reunião de
setembro.
Segundo o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “anda temos muitos riscos pela
frente, mas os últimos dados foram positivos, gerando um risk on (apetite ao risco)”. Weigt entende
que a inflação de serviços será mais difícil de ser controlada, prejudicando uma queda mais
rápida dos preços nos Estados Unidos.
Weigt acredita que o suporte do dólar é de R$ 5,00: “Nosso juro real continua gigantesco,
além das commodities que também ajudam a aumentar o fluxo estrangeiro”, opina.
De acordo com o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “o câmbio hoje reflete o
índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e o aumento do apetite ao risco. O
movimento é global, com o dólar perdendo para todas as moedas”.
Para a economista-chefe da Veedha Invbestimentos, Camila Abdelmalack, “a leitura de hoje acaba
reduzindo momentaneamente as apostas de 0,75 ponto percentual (pp) em setembro. A atividade
econômica, porém, pode surpreender e trazer esta discussão de volta, é um debate que continua na
mesa”.
Abdelmalack, contudo, ressalta que neste primeiro momento os ativos de risco – como as moedas
emergentes – e as commodities ganham força.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 11/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.660,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 65,50Preço base - Integração
Atualizado em: 10/07/2025 09:50