Porto Alegre, 3 de março de 2020 – O dólar comercial opera em alta frente
ao real, novamente acima de R$ 4,50, após oscilar na abertura dos negócios
acompanhando o exterior onde a divisa estrangeira volta a ganhar força enquanto
investidores monitoram a reunião dos países do G-7 e de Bancos Centrais que
tentam traçar ações para os efeitos do coronavírus.
Às 10h (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,28% no
mercado à vista, cotada a R$ 4,5030 para venda, enquanto o contrato futuro
para abril subia 0,56%, a R$ 4,5080. Lá fora, o Dollar Index tinha alta de
0,19%, aos 97,546 pontos.
Lá fora, o mercado monitora o encontro do G-7, os países mais
desenvolvidos do mundo, e de presidentes de bancos centrais, como Jerome Powell,
mandatário do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), além do
secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin.
“A ausência das autoridades econômicas globais, até pela falta de
informação sobre a extensão do problema na China, era um dos elementos que
incrementava a volatilidade nos mercados financeiros e com isso, a perda de
valor dos ativos se intensificou de maneira ímpar”, avalia o economista-chefe
da Infinity, Jason Vieira.
Ele acrescenta que, apesar de movimentação para uma possível
coordenação dos Bancos Centrais, o “problema” ainda é a ausência de
instrumentos críveis para responder a tais crises, dado o aprofundamento dos
juros negativos em vários países da Europa e no Japão.
Aqui, após o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizar no
comunicado da última reunião de política monetária que pausaria o corte da
taxa de juros, investidores começam a apostar em um novo corte da taxa Selic,
de 4,25% para 4,00% para o ano. “Monitorando o comportamento dos BCs
estrangeiros, o mercado aqui já precifica 40% de chance de redução da Selic
na próxima reunião [em 17 e 18 de março]”, diz a equipe econômica da
corretora Commcor.
Os analistas da corretora acrescentam que o dólar diminuiu a volatilidade
nas últimas sessões e tem ficado às margens do nível de R$ 4,50 como reflexo
da falta de atuação do Banco Central que, não anunciou novas intervenções
no mercado. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10