Porto Alegre, 2 de outubro de 2015 – O dólar comercial iniciou as
negociações em queda diante dos dados de mercado de trabalho nos Estados
Unidos mais fracos que o esperado em setembro, mas instantes depois inverteu o
sinal e passou a subir com força diante da revisão para baixo do número de
agosto. A percepção de que a fraqueza da economia global começa a influenciar
os Estados Unidos elevou a cautela dos agentes de mercado.
A economia norte-americana gerou 142 mil empregos no mês passado, abaixo
dos 200 mil esperados pelo mercado, e a taxa de desemprego ficou estável em
5,1%, em linha com as expectativas. O Departamento de Trabalho informou também
que o número de vagas criadas em agosto foi revisado para baixo, a 136 mil.
Originalmente havia sido divulgada a criação de 173 mil empregos no período.
“Essa revisão assustou os investidores e prevaleceu a leitura de crise
global em detrimento da postergação da alta no juro pelo Fed, fator que é
considerado positivo para os mercados emergentes. Isso não impede que no
segundo momento, com uma assimilação mais apurada, o dólar volte a cair.
Além disso, no mercado doméstico tem a expectativa com o anúncio da reforma
ministerial”, disse o operador de câmbio da H.Commcor, Cleber Alessie.
Por volta das 10h15, o dólar comercial subia 0,59%, cotado a R$ 4,0280 na
venda, mas momentos atrás chegou à máxima de R$ 4,0440. Segundo o economista
do Banco Modal, Álvaro Bandeira, a tendência é de que a divisa opere com
volatilidade prevalecendo o temor com as instabilidades políticas no País. As
informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30