Porto Alegre, 25 de agosto de 2015 – O dólar comercial oscila perto da
estabilidade, enquanto os juros operam em baixa, acompanhando a melhora do
apetite pelo risco no cenário externo após o banco central chinês anunciar
medidas de estímulo à economia. As dúvidas com o crescimento do país,
porém, permanecem no radar e podem continuar gerando volatilidade.
Segundo Paulo Gomes, economista-chefe da AZ FuturaInvest, o mercado
opera no momento “mais otimista” após o Banco do Povo da China (Pboc, o banco
central do país) anunciar corte nas taxas de juros e de depósitos
compulsórios dos bancos para tentar melhorar a economia. A decisão foi tomada
após a desvalorização das ações na Bolsa de Xangai superar 7%.
“O catalisador da melhora dos mercados foi essa decisão. Os mercados
se animaram pelo governo ter tomado uma medida eficaz”, diz. Com a menor
aversão, investidores ficam estimulados a voltar a mercados emergentes, puxando
a cotação do dólar para baixo, enquanto o prêmio pelo risco futuro das
curvas de juros cai.
“Hoje a Bolsa da China veio também muito ruim, mas as Bolsas da
Europa reagiram de forma totalmente diferente. O mercado externo parece estar
operando mais calmo depois da queda de ontem. Não sabemos quais as
consequências do que ocorreu na China, mas riscos ainda há”, afirma João
Medeiros, diretor da Pioneer Corretora de Câmbio.
Depois de uma desvalorização mais forte na abertura, o dólar sobe no
momento 0,11%, cotado a R$ 3,5560 na venda. No mercado futuro, os contratos da
moeda com vencimento em setembro recuam 0,08%, a R$ 3.557,00, enquanto os
contratos para outubro caem 0,11%, a R$ 3.592,00. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30