Porto Alegre, 18 de março de 2015 – Com o aumento da cautela do
investidor antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano), o investidor aumentou a busca por proteção no
dólar comercial, reforçando a alta do preço da moeda para quase 1%.
Do lado interno, pesam também sobre ativos locais, como o real, os
receios em relação ao governo de Dilma Rousseff após o mercado começar a
precificar com mais intensidade a pesquisa Datafolha. O levantamento mostrou que
o índice de aprovação da presidente é o pior desde 2011.
“Em apenas três meses do novo mandato, é péssimo que o governo esteja
numa situação dessas. Mas não temos só o fator nacional. O mundo aguarda o
que vai acontecer nos Estados Unidos e qual será o discurso de [Janet] Yellen
[presidente do Fed] para saber se existe a chance dos juros subirem no país no
curto prazo”, afirma João Medeiros, diretor da Pioneer Corretora de Câmbio.
O índice de eleitores que avaliaram o governo como “ruim” ou
“péssimo” na pesquisa divulgada hoje é de 62%. O governo é visto de maneira
regular por 24% dos pesquisados, enquanto apenas 13% avaliam como positivo.
Segundo o Datafolha, esta é a mais alta taxa de reprovação de um
presidente da República desde setembro de 1992, véspera do impeachment do
então presidente Fernando Collor de Mello, cuja reprovação era de 68%.
Às 13h (horário de Brasília), o dólar comercial tinha alta de 1,29%,
cotado a R$ 3,2730 na venda. No mercado futuro, os contratos da moeda com
vencimento em abril subiam 0,53%, a R$ 3.271,50, enquanto os com vencimento em
maio avançavam 0,67%, a R$ 3.300,00. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Juliana Machado / Agência CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
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R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45