Porto Alegre, 28 de setembro de 2015 – As taxas dos contratos de Depósito
Interfinanceiro (DI) operam em alta, acompanhando a precificação de uma maior
pressão inflacionária causada pela valorização do dólar, ainda em meio a
um contexto de risco diante das dúvidas com a execução do ajuste fiscal no
Brasil.
Segundo Flávio Serrano, economista-sênior do Haitong, o investidor
prefere se proteger no dólar antes de decisões importantes do lado político,
como a análise dos vetos presidenciais pelo Congresso, item caro ao ajuste
fiscal, e o anúncio da reforma ministerial prometida pela presidente Dilma
Rousseff.
Esse movimento causa um impulso no preço da moeda norte-americana e
também eleva o prêmio pelo risco futuro no mercado de juros. “A alta do
dólar acaba por puxar também os DIs, ambos centrados nas preocupações do
lado fiscal. Em um cenário de dúvida, o investidor prefere evitar a
exposição ao risco”, diz.
“Não tivemos nada solucionado do lado político, que ainda é o maior
problema. Além disso, o investidor começa a testar qual o ponto de
valorização do dólar que o Banco Central vai tolerar, já que ele disse que
vai intervir se preciso”, afirma Marcos Trabbold, diretor de câmbio da B&T
Corretora.
No momento, o dólar comercial opera em alta de 0,93%, cotado a R$ 4,0120
na venda. No mercado futuro, os contratos da moeda para outubro sobem 0,74%, a
R$ 4.014,50, enquanto os contratos com vencimento em novembro avançam 0,59%, a
R$ 4.045,50. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30