Porto Alegre, 24 de agosto de 2015 – O dólar e as taxas de depósitos
interfinanceiros (DIs) operam em alta, contaminados pelo dia de forte mau humor
externo com relação à desaceleração da economia chinesa. A fala do ministro
do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciando corte de 10 ministérios entre
outras medidas de enxugamento da máquina pública fizeram as taxas se
distanciarem das máximas.
“O dólar até deu uma desacelerada com a fala do Barbosa, mas o risco
político, com a possível saída do [vice-presidente, Michel] Temer da
articulação e a preocupação com o principal parceiro comercial do Brasil
levando as bolsas mundo afora à forte queda mantém a alta”, diz Reginaldo
Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio.
“A fala do Barbosa foi positiva com anúncio de corte de gastos e de
ministérios que é bom para o ajuste fiscal. O dólar passou a ganhar menos lá
fora da cesta de moedas ligadas a commodities e isso também favoreceu esse
arrefecimento da alta com risco China e político”, diz Jefferson Rugik,
diretor de câmbio da Correparti Corretora.
Por volta das 13h20, o dólar comercial subia 1,54% a R$ 3,5490 para
venda após atingir máxima de R$ 3,5800. No mercado futuro do contrato para
setembro subia 1,58% a R$ 3.565,000. A taxa do DI para janeiro de 2017 subia de
13,86% para 14,06% com giro de R$ 28,670 bilhões e a para janeiro de 2016
passava de 14,19% para 14,22%, movimentando R$ 20,178 bilhões. As informações
partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30