Porto Alegre, 27 de janeiro de 2020 – O dólar comercial opera pressionado
frente ao real, acima do patamar de R$ 4,21, desde a abertura dos negócios, em
meio ao avanço do coronavírus na China que já matou 80 pessoas no país e
infectou mais de 2,7 mil. O surto do vírus deixa o mercado em alerta para os
possíveis impactos econômicos que deverá provocar ao país asiático.
Às 9h41 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,59%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,2120 para venda, enquanto o contrato para
fevereiro subia 0,69%, a R$ 4,2135. Lá fora, o Dollar Index operava com ligeira
alta de 0,05%, aos 97,900 pontos.
As autoridades chinesas estenderam o feriado de ano novo em três dias para
que as pessoas evitem ou adiem viagens de retorno para casa com o objetivo de
tentar conter o surto de coronavírus. Há registros da doença nos Estados
Unidos, Canadá, Austrália, França e em outros países asiáticos.
“A disseminação do coronavírus preocupa. O governo está isolando
grandes regiões para evitar contágio. O resultado será uma queda do turismo e
do consumo. Estimativas sugerem que, dependendo da velocidade do contágio, a
queda do PIB [Produto Interno Bruto] chinês poderia atingir 1,2 ponto
percentual”, comenta o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio
Camargo.
Para o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, o mercado financeiro
teme as consequências econômicas da “intensificação” do surto do vírus.
“A China estava prestes a embarcar num possível ciclo de recuperação da
atividade. A trégua da guerra comercial com os Estados Unidos daria o alento
necessário para um novo ciclo de investimentos neste ano. Com a questão do
vírus, tudo fica em aberto”, avalia. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50