Porto Alegre, 15 de abril de 2015 – O dólar comercial opera em queda,
com parte das taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) seguindo o
movimento de baixa, após a atividade econômica dos Estados Unidos apresentar
números abaixo das expectativas.
“O dólar chegou a oscilar mais e a subir após dados da economia
chinesa mostrarem uma desaceleração, prevista nos próximos trimestres, mas os
dados piores nos Estados Unidos, como produção industrial, tirou força da
moeda”, afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
Segundo ele, a leitura após indicadores norte-americanos mais fracos é
de que o Federal Reserve (Fed, o banco centra do país) possa postergar uma
alta na taxa referencial de juros, o que abre uma “janela de oportunidade”
para investidores buscarem melhor rentabilidade em países emergentes.
No caso dos DIs, embora parte dos contratos siga a alta do índice de
Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC), refletindo o aumento do
prêmio pelo risco futuro com a economia brasileira, contratos de longo prazo
caem, acompanhando o movimento do dólar.
Para Ovídio Soares, operador da Icap, o dólar segue em linha também
com o desempenho da moeda no exterior, enquanto os juros acompanham o
desempenho, mas sem a mesma agressividade. “Em falta de notícias que definam
uma direção, o mercado não firma uma tendência”, diz.
Às 14h50 (horário de Brasília), o dólar comercial tinha queda de
0,71%, a R$ 3,0410 na venda. No mercado futuro, os contratos da moeda com
vencimento em maio recuavam 0,84%, a R$ 3.054,00, enquanto os com vencimento em
junho caíam 0,51%, a R$ 3.090,00. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45