Porto Alegre, 8 de julho de 2019 – O dólar comercial opera em queda frente
ao real desde a abertura dos negócios influenciado pelo viés de correção
após a alta do último pregão, além de acompanhar com otimismo os passos da
reforma da Previdência, com a promessa de membros do governo de que há o
número suficiente de votos para aprovar a matéria na Câmara dos Deputados.
Lá fora, o mercado aguarda por falas do banco central dos Estados Unidos à
espera de pistas se haverá ou não corte de juros no curto prazo.
Às 9h51 (de Brasília), a moeda norte-americana recuava 0,39% no mercado
à vista, cotada a R$ 3,8060 para venda, enquanto o contrato futuro para agosto
tinha queda de 0,44%, a R$ 3,8120. Lá fora, o Dollar Index operava com ligeira
queda de 0,03%, aos 97,261 pontos. Entre as moedas de países emergentes, o
movimento é misto, com destaque para a forte queda da lira turca, ao redor de
1,7%, frente ao dólar.
Lá fora, o viés é de cautela com investidores atentos aos passos do
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Nesta semana, o
presidente do Fed, Jerome Powell, fará discurso no Congresso norte-americano,
com expectativa do mercado de dar sinais sobre a evolução da política
monetária no país.
“Diminuíram as apostas em um corte mais agressivo de juros na reunião
deste mês, após a divulgação do relatório de emprego [payroll], mostrando
que o ritmo de crescimento da economia dos Estados Unidos permanece forte”,
avalia o economista-chefe da SulAmérica Investimentos.
O diretor de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik, não descarta um viés
de “forte volatilidade” ao longo da semana que deverá ser decisiva para a
reforma da Previdência. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,
quer tentar a votação para amanhã, em dois turnos. Ontem, o ministro da Casa
Civil, Onyx Lorenzoni, garantiu que já tem o apoio de no mínimo 330 deputados.
Para a equipe econômica da H.Commcor, entra no radar o “iminente
requerimento de quebra de interstício”. Ou seja, o intervalo regimental de
cinco sessões entre o primeiro e segundo turno de votações de uma Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) pelos deputados. Caso isso ocorra, seria
possível,uma votação em dois turnos no mesmo dia ou ao menos com um intervalo
menor do que cinco sessões.
“É possível uma eventual votação em dois turnos até o recesso
parlamentar (a partir do dia 18), mas o sentimento dos investidores ficaria mais
otimista com essa esperada manobra”, dizem os analistas. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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