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CÂMBIO: Dólar opera em queda em ajuste, após dado de emprego/EUA mais forte

3 de maio de 2019
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Porto Alegre, 3 de maio de 2019 – O dólar comercial opera em queda frente
ao real, depois de oscilar em campos positivo e negativo na abertura dos
negócios, acompanhando o exterior, onde a moeda estrangeira perde terreno para
as principais moedas de países emergentes mesmo após números mais fortes
divulgados no relatório de trabalho dos Estados Unidos, o payroll. A moeda se
ajusta após forte alta ontem.

Às 10h15 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha queda de 0,45% no
mercado à vista, negociada a R$ 3,9430 para venda, depois de oscilar entre
mínima de R$ 3,9420 (-0,48%) e máxima de R$ 3,9690 (+0,20%). No mercado
futuro, o contrato para junho caía 0,65%, a R$ 3,9525. Lá fora, o Dollar Index
operava em leve alta de 0,05%, aos 97,878 pontos. As principais moedas
emergentes operam com ganhos frente ao dólar.

Nesta manhã, a atenção dos investidores se volta aos dados de trabalho
dos Estados Unidos, o payroll, no mês passado, divulgados há pouco, vindo
acima do esperado com a criação de 263 mil vagas, ante expectativa de 182,5
mil vagas, enquanto a taxa de desemprego ficou em 3,6%, ante projeção de 3,8%
O documento ainda trouxe dados de salário médio por hora no setor privado que
somou US$ 27,77 em abril, alta de 0,22% ante os US$ 27,71 em março e aumento de
3,23% ante os US$ 26,90 na comparação anual.

Segundo a economista-chefe da Ourinvest, Fernanda Consorte, o movimento é
mais de ajuste ao pregão de ontem – depois de fechar em alta de 0,94%, a R$
3,9610 para venda no mercado à vista – do que reação aos números do payroll.

“Esse patamar do dólar, em R$ 3,94, R$ 3,95, já está embutindo a
leitura de uma economia norte-americana mais forte após o PIB [Produto Interno
Bruto] na semana passada, somado à decisão do Fed e agora, aos dados do
payroll. Já estava no preço e não tinha mais o que esticar. Essa cotação de
R$ 3,95 é um teto”, comenta.

Para a equipe econômica do CIBC, apesar dos números iniciais fortes, os
detalhes do relatório não foram “tão encorajadores” com declínio na taxa
de desemprego. “As mensagens contraditórias significam que a reação ao
relatório provavelmente será limitada”, avaliam.

Segundo o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, os números não
devem mudar as perspectivas quanto ao rumo da taxa de juros norte-americana,
após a mais recente decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) que sinalizou estabilidade, sem descartar um ajuste monetário
no curto prazo, contrariando as apostas do mercado de corte na taxa de juros no
segundo semestre. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2019 – Grupo CMA

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