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CÂMBIO: Dólar opera em queda na esteira da Previdência, atento ao exterior

3 de outubro de 2019
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Porto Alegre, 3 de outubro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
desde a abertura dos negócios refletindo um alívio no mercado doméstico na
esteira da aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno no Senado,
enquanto o cenário externo preocupa em meio aos indicadores que reforçam a
leitura de que as principais economias globais caminham para um ciclo de
recessão, além de novos capítulos a respeito de conflitos comerciais.

Às 9h55 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,21%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,1260 para venda, enquanto o contrato para
novembro tinha leve queda de 0,08%, a R$ 4,1340. Lá fora, o Dollar Index tinha
leve recuo de 0,07%, aos 98,949 pontos.

Para analistas da H.Commcor, o cenário doméstico segue mesclando o
“sentimento de alívio” com mais uma etapa vencida no âmbito do ajuste fiscal
com a aprovação do texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno no
Senado. Em contrapartida, há insegurança com o capital político do governo
para conduzir os próximos passos da agenda de reformas, incluindo a reforma
tributária, reforçam.

Lá fora, além de indicadores industriais mostrarem retração da
atividade nos Estados Unidos, na China e na zona do euro, os conflitos
comerciais voltam a preocupar investidores com novo foco de tensões, agora
entre os Estados Unidos e a Europa após norte-americanos anunciarem a
imposição de tarifas sobre alguns produtos importados da zona do euro.

A retaliação foi autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC)
em julgamento aos subsídios praticados pelo bloco europeu. No entanto, a
medida vem em um momento em que as atenções se voltam à nova rodada de
negociações entre Estados Unidos e China, prevista para a próxima semana.

O diretor superintendente de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik, os
movimentos da sessão anterior podem ser repetidos hoje com um “novo desmonte
de posições defensivas” em função do forte fluxo de entrada de recursos
esperado para este mês e para novembro provenientes de oferta pública inicial
de ações (IPO, na sigla em inglês) e dos leilões da cessão onerosa. “Mas
não descartamos um movimento de recuperação da moeda, caso ela fique
‘barata'”, ressalta. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2019 – Grupo CMA

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