Porto Alegre, 20 de abril de 2022 – O dólar segue em sólida queda,
firmando direção. Isso é reflexo do descontrole inflacionário doméstico, o
que aumenta as expectativas por um ciclo mais longo da Selic (taxa básica de
juros) e contribui para o intenso fluxo estrangeiro na bolsa.
Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi,
“o mercado passou da dinâmica de comprar moedas de commodities, e está
procurando por juros. E isso beneficia o Brasil”.
Borsoi explica que a política monetária brasileira está adiantada, mas
que o Banco Central (BC) tem um desafio à vista: “O grande ponto é entender
como o BC vai reagir à disparada da inflação, e é isso que vai determinar a
direção do câmbio”, projeta.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “a não ser que
algo extraordinário aconteça, as commodities e os juros em alta fazem com que
não sejamos muito afetados. A janela de oportunidades continua aberta”.
Weigt ressalta que com as sanções na Ucrânia a Rússia perdeu
atratividade para os investidores, e o mesmo ocorreu com a Turquia: “Ao lado de
África do Sul e México, somos um dos poucos emergentes grandes para se
investir”, analisa.
Por volta das 14h38 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
1,13%, cotado a R$ 4,6150 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em maio de 2022 recuava 1,16%, cotado a R$
4.627,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45