Porto Alegre, 22 de junho de 2022 – O dólar opera misto, sem direção
definida. Além dos riscos internos, fiscais e políticos, que voltam a ganhar
força, as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), Jerome Powell, demonstrando preocupação com a inflação e
reafirmando que o aumento dos juros são a ferramenta da instituição para
conter o controle inflacionário, ainda são digeridas pelo mercado.
Para a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane
Quartaroli, “O pano de fundo é ruim. Com os Estados Unidos em recessão, o
mundo sofre”.
Quartaroli entende que as isenções pretendidas pelo governo fazem parte
de um pacote populista, gerando preocupação: “Além disso, a questão
política gera instabilidade institucional”, avalia.
De acordo com a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila
Abdelmalack, “O cenário torna-se mais complicado após a bolha do primeiro
trimestre. A recessão, especialmente na Europa e Estados Unidos, vem para
atrapalhar a valorização das commodities”.
Já no cenário interno, a cruzada contra a Petrobras e o novo rompimento
do teto de gastos preocupam: “Estamos aguardando o endereçamento de como vão
tratar a questão da Petrobras, além do vale-gás e auxílio para o
caminhoneiro, fora do teto de gastos. Isso preocupa o investidor”,
contextualiza Abdelmalack.
Por volta das 14h25 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,01%, cotado a R$ 5,1520 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em julho de 2022 avançava 0,45%, cotado a R$
5.167,50. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Pedro Diniz (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45