São Paulo, 9 de março de 2017 – O dólar comercial oscila entre alta e
queda refletindo o cenário de incerteza global diante da expectativa com a
decisão sobre a alta da taxa de juros nos Estados Unidos, que ainda depende dos
dados do relatório do mercado de trabalho em fevereiro, e da inesperada
desaceleração dos preços ao consumidor na China no mês passado.
No exterior, o Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juros em zero
e não alterou as diretrizes do programa de compra de ativos, conforme a
expectativa dos analistas. Às 10h30 (de Brasília), o dólar operava com leve
queda de R$ 3,17 para venda, mas já chegou à máxima intraday de R$ 3,1890
(+0,56%).
Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, a
movimentação do dólar seguirá a taxa do Treasury, os juros projetados pelos
títulos da dívida dos Estados Unidos com vencimento em dez anos, que está em
2,56%. “Existe expectativa com a criação de emprego no país, após a
geração de postos no setor privado ter vindo forte. Se isso se confirmar, a
percepção de aperto monetário é reforçada”.
Outro dado que pode pressionar a alta da divisa é a inflação ao
consumidor na China, que desacelerou a 0,8% em fevereiro, indicando uma
possível fraqueza da economia no país, enquanto a inflação ao produtor subiu
7,8% no mês passado, em base anual.
“Esperamos é um dia de nova alta para a moeda americana, porém, em
função do compasso de espera pelo payroll [relatório sobre o mercado de
trabalho norte-americano], com uma menor volatilidade em comparação à
véspera”, observou em relatório matinal o operador da Correparti Corretora,
Ricardo Gomes da Silva Filho.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.250,00Milho Saca
R$ 71,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/05/2025 09:15