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CÂMBIO: Dólar opera instável e DIs sobem com questões domésticas

14 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 14 de janeiro de 2016 – O dólar comercial opera sem
tendência definida em meio à recuperação do preço do petróleo e a aversão
ao risco com temores sobre o desempenho da economia da China. A divisa abriu a
sessão em alta devido ao atentado na Indonésia cometido pelo Estado Islâmico,
mas inverteu quando o petróleo passou a ganhar fôlego e os pedidos de
seguro-desemprego nos Estados Unidos subiram, na contramão da expectativa.

Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano
Rostagno, apesar da oscilação, o cenário para hoje é de discreta
recuperação do real por causa do dado mais fraco sobre o mercado de trabalho
norte-americano, que foi o indicador mais relevante do dia. “Além disso, a
alta de 3% do barril do petróleo, após quedas muito fortes, colabora com as
moedas emergentes”. Às 14h30, o dólar caía 0,02%, a R$ 4,0100 para venda.

No entanto, o viés para a divisa ainda é de valorização ante a moeda

brasileira devido à situação da economia chinesa e o preço baixo das
commodities. “Essas indefinições externas, assim como as pendências no
mercado doméstico tornam o ambiente instável para o dólar ao longo do
primeiro trimestre, e, principalmente, sujeito à especulação”, afirmou o
economista da NGO Corretora, Sidnei Moura Nehme.

Os juros futuros, por sua vez, operam avesso às questões externas. As
taxas sobem “devido à percepção de que o governo retomará a política de
incentivos, que colaborou para alta da inflação no passado, e rumores de que o
PT pedirá a cabeça do [Alexandre] Tombini [presidente do BC] caso a Selic
suba. Há pouco, a taxa do DI para janeiro de 2017 passava de 15,49% para
15,51%, e, no longo prazo, para janeiro de 2021, de 16,35% para 16,46%. As
informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2016 – Grupo CMA

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