Porto Alegre, 21 de março de 2023 – O dólar sobe, quase estável. Por mais que sigam as
indefinições sobre o novo arcabouço fiscal doméstico, o mercado aguarda a reunião do Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que irá decidir o novo valor das taxas de juros.
Segundo o economista da Guide Research Rafael Pacheco, “houve melhora externa com a notícia de
que os depósitos serão garantidos pelas agências reguladoras”, referindo-se ao problema bancário
estadunidense.
Pacheco acredita que a demora no anúncio das regras do novo pacote fiscal, que só irão
acontecer após Lula retornar da China, reforçam as incertezas no mercado, que almeja por algum
tipo de previsibilidade.
Para o economista da BlueLine Flávio Serrano, “hoje é um dia de poucas movimentações, em
compasso de espera para a decisão do Fed, amanhã”.
Serrano entende que os sinais são difusos, tanto no âmbito interno quanto no doméstico, e que
ainda é cedo para o Banco Central (BC) iniciar a flexibilização monetária.
De acordo com o boletim da Ajax Asset, “lá fora, aversão ao risco em baixa. Por aqui, o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou o novo arcabouço fiscal aos presidentes e líderes
congressistas. A divulgação deve ocorrer até o dia 26. Os mercados devem acompanhar humor
internacional”.
Por volta das 15h26 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,01%, cotado a R$ 5,2430
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022
avançava 0,03%, cotado a R$ 5.254,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30