Porto Alegre, 13 de outubro de 2022 – O dólar perdeu intensidade e opera misto. O driver
continua sendo o descontrole inflacionários nos Estados Unidos, indicando que o Federal Reserve
(Fed, o banco central norte-americano) terá de seguir sua política de aperto monetário, mas o
aceno do gás russo à Europa foi bem recebido pelo mercado.
De acordo com o head de análise macroeconômica da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano, ”
inflação, nos Estados Unidos, mostra resiliência, principalmente em Serviços, e remete ao Fed
apertar mais a política monetária”.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em setembro ante agosto
(projeção de +0,3%) e o núcleo teve alta de 0,6%, também acima das expectativas (0,4%).
Serrano entende que o dólar perdeu força após a Rússia indicar que a Turquia pode ser a
porta de entrada para o gás russo no continente europeu, o que poderia ser um ser alento à crise
energética no Velho Continente.
Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura “o CPI (sigla em inglês para índice
de preços ao consumidor) veio muito ruim e azedou o mercado. O dólar está se fortalecendo no
mundo inteiro e o real não vai escapar”.
Komura entende que hoje foi mais um sinal que confirma que o Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) terá de manter sua política de aperto monetário.
Por volta das 11h51 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,30%, cotado a R$ 5,2870
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2022 recuava 0,16%, cotado a R$ 5.306,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45