Porto Alegre, 11 de junho de 2021 – O dólar comercial opera em alta frente
ao real, após oscilar sem rumo único na abertura dos negócios, em linha com
o exterior, onde ganha terreno em relação às moedas pares e de países
emergentes. Os ativos globais têm viés de correção enquanto investidores
ficam à espera das decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano) e do Banco Central (BC) brasileiro na semana que
vem.
Às 10h05 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,67%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,1000 para venda, enquanto o contrato com
vencimento em julho subia 0,87%, a R$ 5,1110. Lá fora, o Dollar Index tinha
alta de 0,27%, aos 90,317 pontos. As principais moedas de países emergentes
operavam com perdas ante o dólar, com o peso mexicano em queda de 0,2%.
O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, destaca que
os ativos globais fecham a semana com o mesmo ritmo exibido nos últimos dias,
com “modestas variações”. Com destaque para o recuo ao longo da semana dos
rendimentos das taxas futuras dos títulos do governo norte-americano, as
treasuries, ao menor nível desde março. O vencimento de 10 anos (T-Note) opera
em alta, ao redor de 1,45%.
“As treasuries estão em linha com a percepção de que as atuais
pressões inflacionárias são transitórias, favorecendo a manutenção das
políticas estimulativas praticadas pelos bancos centrais”, comenta Rosa,
acrescentando que a alta da inflação norte-americana em maio, acima do
esperado, foi vista como resultado de fatores relacionados à abertura da
economia.
“Reforçando apostas em sua transitoriedade, devendo arrefecer ao longo
dos próximos meses. Mas o dólar flutua sem definir uma trajetória clara”,
diz. O operador da corretora Commcor, Cleber Alessie, ressalta que a sessão tem
motivos para ser “morna”, com manutenção dos “animadores níveis” dos
principais ativos de risco.
“Porém, com baixa volatilidade, enquanto investidores ponderam os riscos
até as decisões do Fed e do Copom [Comitê de Política Monetária do BC]”,
avalia. Segundo Alessie, o dólar apresenta viés marginalmente baixista,
amparando alguma expectativa de “força vendedora” na região entre R$ 5,08 e
R$ 5,10.
“Da mesma forma que observamos venda nesses níveis, há um suporte
psicológico na barreira dos R$ 5,00, sendo recorrente a força de um fluxo
comprador na faixa entre R$ 5,01 e R$ 5,03”, explica. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 08/05/2025 09:40