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CÂMBIO: Dólar opera sem rumo único em véspera de feriado atento ao exterior

14 de novembro de 2019
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Porto Alegre, 14 de novembro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real no mercado à vista com a moeda tendo um pouco de trégua após
fechar na segunda maior cotação da história na véspera do feriado local,
atento ao exterior em meio guerra comercial, conflitos na América Latina e
dados abaixo do esperado na China. O contrato futuro tem viés de correção
após forte queda ontem reagindo a intervenção do banco central chileno.

Às 10h11 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,26%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,1800 para venda, enquanto o contrato para
dezembro oscilava em alta de 0,20%, a R$ 4,1830. Lá fora, o Dollar Index
operava estável, aos 98,374 pontos.

Mesmo que a moeda esteja em queda no mercado à vista, após fechar no
segundo maior preço da história (R$ 4,1910), o economista da Infinity, Jason
Vieira, chama a atenção para “drivers” que vem fortalecendo a divisa frente
ao real ao longo da semana. “Chile em turbulência, véspera de feriado,
indicadores econômicos fracos na Europa e na Ásia e guerra comercial sem
avanços críveis mantém investidores locais em estado de alerta”, comenta.

Com o feriado local amanhã, investidores tendem a aumentar a cautela,
enquanto monitora os desdobramentos em torno das tratativas comerciais entre
Estados Unidos e China, além dos conflitos políticos na América Latina, em
especial no Chile. O Banco Central de Chile anunciou ontem a operação de swap
cambial com montante de US$ 4,0 bilhões a fim de contar a forte
desvalorização do peso chileno, o que refletiu imediatamente no contrato
futuro para dezembro no mercado local, renovando mínimas sucessivas na reta
final do pregão.

Ainda no exterior, saíram os dados da produção industrial na China com
crescimento de 4,7% em outubro na comparação anual, abaixo do resultado
observado em setembro, de +5,8%. Já as vendas no varejo cresceram 7,2% na mesma
base de comparação, também abaixo do observado em setembro (+7,8%).

A equipe econômica da H.Commcor ressalta que o mercado também digere os
dados e emite uma preocupação, mesmo com números ainda “robustos”. “A
desaceleração é nítida, mas ainda assim não alimenta um grau mais delicado
de cautela, tendo ainda o efeito secundário de amparar a continuidade da
política monetária afrouxada.

Por fim, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), Jerome Powell, discursará na Câmara dos Deputados, atraindo
novamente a atenção dos investidores mesmo já tendo sinalizado que a
autoridade monetária deverá manter a taxa de juros no atual patamar, na faixa
entre 1,50% e 1,75% ao ano. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2019 – Grupo CMA

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