Porto Alegre, 22 de julho de 2019 – O dólar comercial oscila, mas tem
viés de queda frente ao real, atento aos eventos no mercado externo em meio à
expectativa para as decisões de política monetária na Europa e nos Estados
Unidos nesta e na próxima semana, como também atento à guerra comercial entre
norte-americanos e chineses.
Às 10h23 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha queda de 0,16% no
mercado à vista, cotada a R$ 3,7400 para venda, depois de oscilar na mínima de
R$ 3,7380 (-0,21%) e máxima de R$ 3,7500 (+0,10%). Já o contrato para agosto
caía 0,24%, a R$ 3,7415. Lá fora, o Dollar Index operava com ligeira alta de
0,08%, aos 97,224 pontos.
Lá fora, as atenções seguem concentradas em política monetária, com a
espera dos investidores pelos anúncios de estímulos do Banco Central Europeu
(BCE) nesta semana e do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
na semana que vem. Este, ainda mais aguardado com expectativa de corte de juros,
provavelmente e que já vem sendo precificado pelo mercado, de 0,25 ponto
percentual (pp). Após uma série de discursos de dirigentes do Fed na semana
passada, “é a aposta mais aceita pelos analistas”, ressalta a equipe
econômica da HCommcor.
À espera de indicadores importantes nos Estados Unidos, como o resultado
do Produto Interno Bruto (PIB) na primeira prévia do segundo trimestre do ano,
investidores se voltam ao noticiário envolvendo a guerra comercial entre o
país e a China, em que a novidade é de que chineses estariam “mais
dispostos” a comprar produtos agropecuários. Para analistas, o que sinaliza
uma “evolução” nas conversas entre os países.
Aqui, ainda esvaziado de notícias com o Congresso em recesso parlamentar,
o foco dos investidores é no pacote de medidas de estímulos para a economia
como as negociações para uma possível liberação do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS) de contas ativas e inativas.
“Ainda sem muitos detalhes, em um sinal claro de preocupação do governo
com a falta de tração na atividade econômica. Isso é evidenciado pela
alteração da projeção de crescimento do PIB pelo ministério da Economia. A
liberação do FGTS, ao menos em um trimestre, tende a ter um efeito positivo”,
ressalta o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30