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CÂMBIO: Dólar oscila na abertura, mas recua atento ao exterior e política

1 de março de 2021
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Porto Alegre, 1 de março de 2021 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real, abaixo de R$ 5,60, após oscilar sem rumo único na abertura dos
negócios acompanhando uma melhora das moedas de países emergentes que tentam
se recuperar da forte queda na semana passada após a disparada do rendimento
das taxas futuras dos títulos de dívida do governo norte-americano, as
treasuries. A busca por risco prevalece no exterior em semana de agenda de
indicadores carregada e de expectativa pelo desfecho do pacote de estímulo
fiscal trilionário nos Estados Unidos e da PEC Emergencial por aqui.

Às 9h57 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,35%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,5820 para venda, enquanto o contrato futuro
para abril tinha queda de 0,39%, a R$ 5,5890. Lá fora, o Dollar Index subia
0,21%, aos 91,070 pontos.

O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, destaca que os mercados
de países emergentes têm boa performance ante o dólar, refletindo em algum
alívio para a moeda local após uma semana “bastante difícil” e de forte
valorização.

“Aqui, o dólar é medido também pelo humor dos investidores e da
economia. Portanto, a constante desidratação das medidas de contenção fiscal
da PEC Emergencial só abre espaço para movimentos novamente mirabolantes e
possíveis gastos sem contrapartida, com reflexo direto no mercado financeiro”,
avalia.

A equipe econômica da corretora Commcor reforça que o movimento
inflacionário no mercado global abre margem para a interpretação de retomada
na alta da taxa de juros mais rápido do que o mercado esperava. Para eles, no
cenário local, muitos apostam que o Comitê de Política Monetária (Copom)
deverá subir a taxa básica de juros (Selic) na próxima reunião, no meio do
mês.

“Como fator agravante para o câmbio, ainda temos o aumento exorbitante de
casos de covid-19 no país, o que aumenta a possibilidade de lockdown e volta
do auxílio emergencial sem contrapartida financeira. O aumento do risco fiscal
impacta diretamente o câmbio”, comentam os analistas da corretora. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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