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CÂMBIO: Dólar oscila sem rumo com exterior, local, antes de payroll

5 de fevereiro de 2021
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Porto Alegre, 5 de fevereiro de 2021 – O dólar comercial oscila desde a
abertura dos negócios e opera sem direção única calibrando o movimento mais
positivo no exterior onde prevalece a busca por risco, antes da divulgação dos
números do mercado de trabalho norte-americano, o payroll, e as declarações
vindas da política local, indicando que o pagamento do auxílio emergencial
deve voltar.

Às 9h54 (de Brasília), a moeda norte-americana oscilava em leve queda de
0,09% no mercado à vista, cotada a R$ 5,4440 para venda, enquanto o contrato
para março tinha alta de 0,32%, a R$ 5,4470. Lá fora, o Dollar Index caía
0,14%, aos 91,400 pontos.

Enquanto o exterior exibe apetite ao risco, antes da divulgação do
payroll de janeiro, o mercado doméstico digere as falas do presidente Jair
Bolsonaro, indicando interferência do governo na política de combustíveis, e
do ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmando que estuda a possibilidade de
continuar o pagamento do auxílio emergencial sob condição de calamidade
pública.

“Após se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, Guedes
afirmou que a ideia do ministério é que a nova versão do programa seja apenas
para metade dos beneficiários de 2020 [cerca de 32 milhões de pessoas] e que
a prorrogação do benefício venha acompanhada de alguns compromissos com a
agenda fiscal”, avalia a equipe econômica da XP Investimentos.

O economista-chefe da Necton Corretora, André Perfeito, ressalta que a
forte valorização global da divisa norte-americana na véspera (+1,49%, a R$
5,4490) está ligada à alta nos últimos dias do rendimento (yield) do título
norte-americanos de 10 anos (T-note) nos Estados Unidos. Para ele, a situação
se tornou “mais aguda” nos últimos dias com a perspectiva de que o presidente
norte-americano, Joe Biden, irá colocar em ação o plano de estímulo fiscal
de US$ 1,9 trilhão.

“Com esta ‘dinheirama’ na economia de lá, investidores saem dos
títulos públicos para voltarem para ativos mais arriscados fazendo com que os
juros subam nos vencimentos mais longos. E com juros mais altos, capitais do
mundo migram para os Estados Unidos”, explica, acrescentando que a elevação
dos juros longos por lá, devido a expansão fiscal e também devido a questões
propriamente “brasileiras”, devem manter o dólar no atual patamar ao longo
do ano. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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