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CÂMBIO: Dólar recua com PIB da China, atento ao Brexit e política local

18 de outubro de 2019
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Porto Alegre, 18 de outubro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real em meio ao noticiário político local, à agenda de indicadores
e eventos no exterior e um viés de correção após o real se descolar de
outras moedas globais ontem reagindo ao racha no PSL, partido do presidente Jair
Bolsonaro, e aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China no terceiro
trimestre abaixo esperado. Atenção também ao Brexit, que pode caminhar para o
fim amanhã.

Às 10h06 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,57%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,1480 para venda, enquanto o contrato para
novembro caía 0,38%, a R$ 4,1520. Lá fora, o Dollar Index recuava 0,18%, aos
97,428 pontos.

O PIB da China cresceu 6,0% no terceiro trimestre, no menor nível em 27
anos, ante alta de 6,2% no trimestre anterior. Os analistas projetavam alta de
6,1%. “O número abaixo do esperado mostra aos investidores globais sinais de
desaceleração no crescimento do país asiático com dos piores números desde
1992, o que faz crescer as expetativas a respeito das taxas de grandes bancos
centrais”, comenta a equipe econômica da H.Commcor.

Em contrapartida, os dados da produção industrial foram favoráveis, com
alta de 5,8% em setembro na comparação anual, enquanto as vendas do comércio
subiram 7,8%, na mesma base de comparação. Os dois indicadores ficaram acima
das projeções do mercado.

Já o analista da corretora Mirae Asset, Pedro Galdi, destaca ainda os
passos para a finalização do acordo de saída do Reino Unido da União
Europeia, o Brexit, que apesar de sinalizar soluções para concluir o processo,
ainda não é oficial. Amanhã, o Parlamento britânico votará a proposta
definida entre os líderes europeus. “Nesta mesma linha, seguem as expectativas
de que seja anunciado algum detalhe sobre o acordo comercial entre Estados
Unidos e China, fechado na semana passada”, diz.

Aqui, investidores acompanham a crise no PSL, partido de Bolsonaro, o que
“gera um certo incômodo” no mercado, comentam os analistas da H.Commcor.
“Entretanto, não deve causar ruídos na votação em segundo turno da reforma
da Previdência marcada terça-feira. A falha tentativa de Bolsonaro em tirar da
liderança do PSL na Câmara o deputado Delegado Waldir escancarou mais uma
derrota política do presidente”, reforçam. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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