Porto Alegre, 10 de agosto de 2016 – O dólar comercial continua a operar
em desvalorização ante o real com a proximidade do julgamento final do
processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e a perspectiva de
mudanças permanentes no cenário fiscal a partir da confirmação da saída da
petista do governo. Por volta de 12h40, o dólar recuava 0,09%, cotado a R$
3,1390 na venda.
“Existe uma percepção de melhora para a economia brasileira pelos
estrangeiros, sustentada pelas medidas ortodoxas adotadas pela equipe econômica
interina. Acredita-se que ocorrerão mudanças fiscais no curto e médio prazo
e que a postura será orientada ao cumprimento das metas de inflação e câmbio
flutuante”, disse o economista-sênior da Haitong, Flávio Serrano.
Apesar de algumas derrotas da gestão interina de Michel Temer, como a
derrubada do veto ao reajuste salarial acima da inflação aos servidores
públicos por dois anos na renegociação da dívida dos estados com a União,
Serrano considera que as mudanças que acontecerão mais para frente serão
relevantes para a evolução fiscal do País.
No ambiente externo, vale destacar a melhora da percepção de risco para
os países emergentes. “Com as maiores economias globais crescendo menos e as
taxas de juros muito próximas de zero, o Brasil é atrativo para os
estrangeiros devido aos juros de 14,25% ao ano. Uma mudança deverá ocorrer
somente entre o fim do ano e início de 2017”. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 01/11/2024 16:00