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CÂMBIO: Dólar recua em correção, atento ao exterior com EUA/China

3 de setembro de 2019
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Porto Alegre, 3 de setembro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real em correção após a forte alta ontem quando a moeda fechou na
maior cotação do ano – a R$ 4,1840 – e no segundo maior patamar da história.
O real teve o pior desempenho entre as principais moedas globais. Hoje, com a
volta do mercado dos Estados Unidos após feriado, a aversão ao risco prevalece
com investidores atentos à falta de avanços nas tratativas comerciais entre
norte-americanos e chineses, enquanto o “trade war” tem novas escaladas.

Às 9h53 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,23%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,1740 para venda, enquanto o contrato futuro
para outubro caía 0,31%, a R$ 4,1800, depois de fechar em R$ 4,1930. Lá fora,
o Dollar Index subia 0,37%, aos 99,286 pontos exibindo a força da divisa
estrangeira frente às principais moedas pares e de países emergentes.

No domingo, Estados Unidos e China aplicaram as novas tarifas prometidas
anteriormente sobre os produtos dos dois países, exibindo a “queda de braço”
entre eles, enquanto o mercado aguarda avanços nas conversas neste país.
Ontem, o presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou que neste mês
terá uma nova rodada de negócios.

Enquanto isso, chineses apresentaram queixa contra norte-americanos na
Organização Mundial do Comércio (OMC), o que “eleva a temperatura nas
discussões entre os países”, comenta o economista-chefe da Infinity Asset,
Jason Vieira.

No exterior, além da preocupação com os reflexos da crise na Argentina
nos mercados emergentes, o cenário político no Reino Unido traz uma dose
adicional de volatilidade com a libra caindo aos menores patamares em quase
três anos, reforça Vieira. “Parlamentares [da oposição] lançam proposta
para interromper um Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia] sem
acordo, o que pode levar a uma nova eleição [parlamentar] por lá.

Aqui, o analista da Correparti, Ricardo Gomes Filho, não descarta uma
virada do dólar e viés de valorização, o que pode chamar o Banco Central
(BC) a “entrar no jogo”. Ou seja, oferecer uma remessa de dólares da reserva
cambial no mercado à vista em operação “seca”, repetindo o feito da semana
passada quando a moeda estrangeira chegou à R$ 4,19 e levou a moeda para o
nível ao redor de R$ 4,15. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2019 – Grupo CMA

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