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CÂMBIO: Dólar recua mais de 1,5% com swap após Copom, atento ao exterior

10 de dezembro de 2020
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Porto Alegre, 10 de dezembro de 2020 – O dólar comercial opera em queda de
1% desde a abertura dos negócios, descolado do exterior, com investidores
locais reagindo à operação do Banco Central (BC) no qual ofertará hoje 16
mil contratos – US$ 800 milhões – em swaps, após a decisão de política
monetária ontem. Mas investidores seguem ao cenário externo em meio à alta de
casos de covid-19, notícias sobre vacinas e expectativa quanto às tratativas
para a aprovação de um pacote de estímulo fiscal nos Estados Unidos.

Às 10h08 (de Brasília), a moeda norte-americana recuava 1,64% no mercado
à vista, cotada a R$ 5,0880 para venda, enquanto o contrato futuro com
vencimento em janeiro operava em queda de 1,61%, a R$ 5,0880. Lá fora, o Dollar
Index caía 0,12%, aos 90,979 pontos.

Ontem, em meio à publicação do comunicado do Comitê de Política
Monetária (Copom) sobre a taxa Selic, o BC divulgou a operação de swap
cambial, com oferta de até 16 mil contratos no fim da manhã.

“Com a rolagem de swaps com vencimento para janeiro de 2021 findada, a
autoridade monetária anunciou essa oferta, mesmo ritmo de rolagem recente, mas
com a particularidade de ser posição nova, já que não há menção à
rolagem de nenhum vértice no comunicado”, avalia a equipe econômica da
corretora Commcor.

O analista de câmbio de uma corretora nacional acrescenta que a moeda
recua em linha com o anúncio do “leilão extra de swap cambial” e com
expectativa de entrada futura de capital estrangeiro após o Copom manter a
Selic em 2,00% pela terceira vez seguida.

Ainda sobre a operação, os analistas da Commcor ressaltam que, caso o BC
mantenha o ritmo das operações até o fim do ano, a autoridade pode vender
até US$ 10,4 bilhões adicionais em swap – considerando 13 dias úteis até o
dia 30.

“Sabemos que o atual momento do real não pediria atuações adicionais,
tendo em vista a busca por risco externa e o consequente fluxo estrangeiro
positivo nas últimas semanas. É o fluxo comprador de fim de ano, não apenas
de remessas, mas do ajuste de bancos à nova legislação do ‘overhedge’, a
qual tende a levar bancos a reduzirem a proteção excessiva no mercado”,
explica.

O analista da Mirae Asset, Pedro Galdi, ressalta que, no exterior, após a
decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) no qual anunciou
estímulos para a economia da zona do euro, investidores ainda exibem tom de
cautela na expectativa de avanços nas tratativas para aprovação de um novo
pacote de estímulo fiscal norte-americano ainda este ano. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2020 – Grupo CMA

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