Porto Alegre, 25 de novembro de 2014 – O dólar comercial opera em queda
ante o real refletindo o aumento das expectativas com o anúncio da nova equipe
econômica. Havia certo receio de que o PT não fosse aprovar o nome do
ex-secretário do Tesouro, Joaquim Levy, no Ministério da Fazenda. Esse medo
foi dissipado após declarações feitas ontem pelo líder do PT no Senado,
Humberto Costa (PE).
“O movimento de queda está refletindo as declarações do líder do PT
na tribuna de ontem. Tirou aquela sensação de que estava havendo uma
resistência ao Joaquim Levy”, afirma Sidnei Moura Nehme, diretor executivo e
economista da NGO Corretora.
Levy é visto com bons olhos pelo mercado porque é considerado
“ortodoxo”, o que eleva as apostas de política que atenda as demandas hoje
feitas pelo mercado financeiro.
Costa ressaltou no plenário o nome de Levy e criticou a disseminação do
ambiente de mal-estar entre o PT e o possível indicado, considerando-a
“desnecessária”. Ressaltou que, se Levy chegar à Fazenda “será guardião
do modelo de desenvolvimento para o Brasil”.
Para Flávio Serrano, o nome de Levy na Fazenda é o principal fator de
queda, neutralizando, inclusive, o efeito da divulgação do PIB dos Estados
Unidos.
“O sentimento de que o Levy será mesmo nomeado é o que influencia a
queda. O PIB dos Estados Unidos deveria estar influenciando uma alta, como vemos
valorização do dólar lá fora, mas, talvez, a alta de ontem já minimize
esse movimento e o olhar está mesmo voltado para o mercado interno”, diz
Serrano.
O dólar registrava queda de 0,5%, a R$ 2,5350, após chegar a mínima
intraday de R$ 2,5190. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
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R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 28/11/2024 10:30