São Paulo, 7 de janeiro de 2019 – O dólar comercial mantém queda em
relação ao real renovando mínimas reagindo ao cenário externo mais positivo
para moedas de países emergentes na expectativa de um encontro entre
norte-americanos e chineses nesta semana, que pode resultar em novas diretrizes
para o acordo comercial entre os países, além da valorização do barril do
petróleo.
“O exterior está bem melhor hoje e estamos acompanhando esse cenário
mais positivo”, comenta o gestor de investimentos, Paulo Petrassi. Porém,
depois de o dólar renovar mínima a R$ 3,6910 (-0,67%) – no menor nível desde
o início de novembro do ano passado. Ele acrescenta que para a moeda manter-se
neste patamar é preciso que as notícias econômicas sejam favoráveis,
principalmente, sobre a reforma da Previdência.
Para Petrassi, enquanto não houver avanços sobre a Previdência, o dólar
pode “segurar” esse suporte de R$ 3,70 e até um pouco baixo. “A partir do
momento que houver avanço, podemos esperar mais quedas, com potencial de ir na
contramão do cenário externo. Enquanto o Paulo Guedes [ministro da Economia]
fala tudo o que o mercado quer ouvir, as falas do ministro da Casa Civil [Onyx
Lorenzoni] e do presidente Bolsonaro não podem ser desencontradas”, diz.
Às 11h45 (de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,10%, cotada a R$
3,7120 para venda, renovando mínima a R$ 3,6910 (-0,67%) e na máxima de R$
3,7220 (+0,16%). No mercado futuro, o contrato para fevereiro operava em queda
de 0,13%, a R$ 3,7170. Lá fora, o Dollar Index recuava 0,35%, aos 95,847
pontos. Os contratos futuros de petróleo tipo WTI sobem mais de 2%, acima de
US$ 49 o barril. O Brent – usado como referência internacional, tem alta de 2%,
a US$ 58,20 o barril.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 06/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,37Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 67,50Preço base - Integração
Atualizado em: 05/06/2025 09:30