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CÂMBIO: Dólar renova mínimas em ajuste, mas de olho em aversão no exterior

3 de setembro de 2019
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Porto Alegre, 3 de setembro de 2019 – O dólar comercial acelera as perdas
frente ao real, renovando mínimas, em meio a correção após a forte alta
ontem – acima de R$ 4,18 – mesmo com a ausência do mercado norte-americano em
função de um feriado. Lá fora, as atenções seguem voltadas à guerra
comercial entre Estados Unidos e China, com investidores atentos à
confirmação de uma possível reunião ainda neste mês.

“Tem um fator relacionado a correção, mas também tem o BCE [Banco
Central Europeu] que prepara um pacote de estímulos para a zona do euro, e
inclui um corte no juro e a promessa de manter as taxas baixas por mais tempo”,
comenta o operador de câmbio da corretora Advanced, Alessandro Faganello.

Porém, lá fora, o ambiente segue de aversão ao risco com a “falta de
trégua” na guerra comercial. Para Faganello, mesmo diante de algumas
declarações “dando a sensação” de que setembro marcará um novo encontro
entre representantes dos países, norte-americanos e chineses resistem em
confirmar a data, o que a aumenta a “desconfiança” do mercado, diz.

Com a nova rodada de tarifas implementadas no domingo, a expectativa é de
que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afrouxe a política
monetária no dia 18, diz o operador. “Se a autoridade monetária não
confirmar que esse movimento será o início de um novo ciclo, o que é bem
possível, a apreensão dos agentes pode subir”, ressalta.

Na sexta-feira, tem discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, colocando
o mercado “bastante” atento. “Diante de um quadro em que as tarifas em vigor
podem contribuir para a desaceleração econômica global, a atitude do Fed é
vital para as projeções de apostas”, avalia.

Às 11h53 (de Brasília), o dólar à vista tinha queda de 0,54%, cotado a
R$ 4,1600 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 4,1520 (-0,76%) e
máxima de R$ 4,1860 (+0,05%). O contrato para setembro recuava 0,66%, a R$
4,1660. Lá fora, o Dollar Index subia 0,10%, acima dos 99,000 pontos. Entre as
principais moedas de países emergentes, o movimento é misto com destaque para
a alta de mais de 1,5% da lira turca. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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