Porto Alegre, 6 de dezembro de 2021 – O dólar segue em alta. Além do
fortalecimento global da moeda norte-americana, isso também é reflexo das
incertezas políticas e fiscais no cenário doméstico, impedindo que o real
ganhe fôlego.
Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, “lá
fora o ambiente é favorável ao dólar, que se valoriza frente às principais
moedas”.
Concomitante a isso, o ambiente interno é desfavorável à moeda
brasileira: “As incertezas sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
dos Precatórios, assim como a Petrobras, sempre geram ruídos”, pontua Rosa,
referindo-se ao embate público entre o presidente Jair Bolsonaro e a estatal,
tendo o preço dos combustíveis como tema central.
De acordo boletim da Commcor, “o mercado segue confiante nas apostas pela
repetição dos + 150 pontos base na atual Selic de 7,75%, que deve ir para
9,25%”. A Commcor ainda diz que 85% do mercado acredita neste aumento.
A inflação, por sua vez, esboça sinais de perda de apetite: “A leitura
com a inflação local pode mostrar algum alívio com a sinalização de que a
Petrobras deve reduzir valor dos combustíveis a bomba na esteira das recentes
quedas do Petróleo”, projeta a Commcor.
Por volta das 14h36 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,31%, cotado a R$ 5,6950 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em janeiro de 2022 avançava 0,69%, cotado a R$
5.726,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 14/08/2025 10:30