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CÂMBIO: Dólar segue em queda refletindo dados dos EUA e Selic

29 de julho de 2021
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Porto Alegre, 29 de julho de 2021 – Seguindo o ritmo que ditou o mercado na
manhã desta quinta-feira, o dólar começou a tarde em queda. Isso ainda é um
reflexo dos números da economia norte-americana terem ficado abaixo do
esperado, assim como o anúncio do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) ter passado uma mensagem menos austera do que o mercado previa.
Além disso, o aumento da Selic também contribui para a valorização e
consequente enfraquecimento do dólar.

Ontem, o presidente do Fed, Jerome Powell descartou um aumento dos juros
mesmo com a aceleração da inflação prevista para continuar nos próximos
meses e sinalizou que a redução da compra de ativos pode estar mais próxima,
mas disse que a instituição está longe de alcançar seu duplo mandato de
estabilidade de preços e pleno emprego.

Hoje, o governo dos Estados Unidos afirmou que o Produto Interno Bruto
(PIB) do segundo trimestre cresceu 6,5% no segundo trimestre em base anualizada,
mas especialistas previam alta de 8,4%. Os pedidos de seguro-desemprego no
país, por sua vez, caíram de 24 mil na semana passada, para 400 mil, mas a
previsão era queda para 380 mil.

“O movimento do mercado foi exacerbado pelo PIB abaixo do esperado e
pedidos de seguro-desemprego acima da expectativa”, analisa o economista-chefe
do Banco Alfa, Luís Otávio Leal. Para Luís, o dólar fica enfraquecido pois
“tem-se a ideia de que a política monetária norte-americana deve ficar
enfraquecida por mais tempo”.

Além disso, a próxima reunião do Copom – que ocorre na primeira semana
de agosto – deve elevar a taxa Selic. “A expectativa do mercado é que este
aumento seja entre 1 e 1,25%, fortalecendo o real”, defende Luís.

Por volta das 14h30 (horário de Brasília), o dólar comercial apresentava
queda de 0,88%, cotado a R$ 5,0630 para venda. No mercado futuro, o contrato da
moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2021 registrava queda de
1,05%, cotado a R$ 5.065.

Jefferson Rugik, da Correparti, ressaltou em relatório que o dólar irá
continuar no modo “loser”, ou perdedor. “No mercado internacional de câmbio,
ele opera enfraquecido frente à maioria dos seus pares e outras moedas
emergentes como o peso mexicano”, afirmou. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2021 – Grupo CMA

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