São Paulo, 16 de março de 2017 – O dólar comercial opera próximo da
estabilidade, diante da cautela dos investidores com a cena política doméstica
de um lado e dados positivos do noticiário econômico do outro.
O sentimento de cautela vem da provável quebra de sigilo de delações
após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhar ao Supremo
Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de abertura de inquérito contra políticos
com base nas delações premiadas da Odebrecht e da Braskem.
Além disso, o governo ainda sofreu uma derrota no STF, que decidiu ontem
que o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não integra
a base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social
(PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o
que deve diminuir a arrecadação.
Segundo Marcel Caparoz, economista da RC Consultores, a queda do dólar
ontem devido à perspectiva de elevação gradual de juros nos Estados Unidos e
a elevação de perspectiva negativa para estável para o rating soberano
atribuído ao Brasil pela Moody’s foi surpreendente e contribuem hoje para
evitar o avanço da moeda.
Às 14h55 (de Brasília), o dólar comercial recuava 0,12%, cotado a R$
3,1080 para venda, e o contrato da moeda com vencimento em abril tinha alta de
0,01%, a R$ 3,1205.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 23/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.800,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 69,25Preço base - Integração
Atualizado em: 22/05/2025 09:15