Porto Alegre, 23 de março de 2022 – O dólar segue em intensa queda e
opera abaixo dos R$ 4,90. O movimento reflete não apenas a alta das commodities
que resulta no intenso fluxo estrangeiro, mas a diminuição da sensação de
incertezas fiscais.
De acordo com o sócio da Levante Investimentos, Enrico Cozzolino, “o dólar
faz mais sentido em R$ 4,80, baseado nos fundamentos técnicos. A redução do
déficit primário e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitando a redução
das alíquotas de combustíveis, também contribuem com este cenário”.
Para o economista da Guide Investimentos, Victor Beyruti, “hoje temos um dia
de dólar mais forte no mundo, que ganha força contra os desenvolvidos e
emergentes”. Beyruti ressalta, porém, que os dados de fluxo cambial semanal,
que serão divulgados às 14h30 pelo Banco Central (BC), devem mostrar novamente
uma forte entrada de capital estrangeiro na bolsa e dar mais ímpeto para o
real, que já ensaia quebrar a barreira dos R$ 4,90.
A fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), Jerome Powell, na cúpula de inovação do Banco de
Compensações Internacionais (Bank of International Settlements, BIS), “deve
fazer preço”, projeta Beyruti.
Segundo Rafael Passos, da Ajax, as moedas emergentes se favorecem com a alta
das commodities. Ainda assim, ativos de risco devem acompanhar piora de humor
externa.
Há pouco, o dólar comercial caía 1,48%, cotado a R$ 4,8410 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de
2022 recuava 1,15%, cotado a R$ 4.868,0.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 05/08/2025 09:30