Porto Alegre, 10 de abril de 2015 – O dólar comercial opera em alta,
enquanto a maioria das taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI)
opera em queda, acompanhando principalmente o movimento dos dois mercados no
exterior.
“Embora suba, uma trajetória de realização para o dólar ainda
existe, após altas recentes. Toda aquela alta foi exagerada, o mercado vai
fazendo posições e, uma hora, eles realizam. Esse tipo de posição abre
chance de ajuste técnico”, afirma Marcos Trabbold, diretor de câmbio da B&T
Corretora.
Segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de
Câmbio, as incertezas em relação às negociações entre os credores
internacionais e a Grécia continuam no radar, ajudando a manter a cautela no
exterior do lado do dólar, enquanto a maior parte dos juros segue a queda das
Treasuries (taxa de juros dos títulos da dívida dos EUA).
Entre os juros de contratos de curto prazo, algumas altas refletem a
valorização do dólar, diferentemente das taxas do longo prazo, que operam com
menos risco. “No curto prazo, existe mais a precificação de uma possível
alta da Selic [taxa básica de juros] na próxima reunião do Copom [Comitê de
Política Monetária]”, diz.
Às 13h45 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,29%,
cotado a R$ 3,0800 na venda. No mercado futuro, os contratos da moeda com
vencimento em maio subiam 0,55%, a R$ 3.095,00, enquanto os com vencimento em
junho avançavam 0,25%, a R$ 3.127,00. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45