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CÂMBIO: Dólar sobe 1,41%, a R$ 3,2360

27 de março de 2015
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Porto Alegre, 27 de março de 2015 – Os mercados de câmbio e de juros
operam em alta, acompanhando a melhora do indicador de confiança do consumidor
dos Estados Unidos e a consequente saída de investimentos de emergentes, em
busca de mercados considerados mais rentáveis e mais estáveis.

Segundo Marcos Trabbold, diretor de câmbio da B&T Corretora, o dado
“certamente” ajuda na valorização do dólar frente ao real hoje, já que, ao
indicar recuperação da atividade no país e elevar a expectativa de alta na
taxa referencial de juros, aumenta também a fuga de capital dos emergentes para
ativos norte-americanos.

Com a alta do dólar, sobem também as taxas de juros dos contatos de
Depósito Interfinanceiro (DI).

“Os dados dos Estados Unidos com certeza ajudam, a leitura é essa:
fuga de capital daqui para ativos de lá após a melhora do indicador dentro da
expectativa, ou um pouco melhor”, afirma ele.

O índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan caiu
para 93 pontos em março, de acordo com a leitura final, depois de registrar
95,4 pontos no mês anterior. Analistas esperavam que o índice caísse para 92
pontos na leitura final.

Além disso, com a proximidade do fechamento mensal da PTax, média de
cotações de dólar apurada pelo Banco Central (BC), aumenta a tendência de
alta da moeda pela disputa entre os investidores.

“Estamos chegando perto do fim do mês, então o mercado já começa a
se preparar para a época de formação de PTax”, afirma Trabbold.

Para Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, a
alta do índice dos Estados Unidos contribui para manter o mercado em
trajetória de alta e ofusca dados internos importantes, como o resultado do
Produto Interno Bruto (PIB) do País.

“Os dados do PIB do Brasil vieram melhores que o esperado diante da
revisão do IBGE, mas não mudam o fato da economia brasileira. O cenário de
investimentos caindo e o consumo perdendo força sugerem que, diante da
dinâmica atual, devemos entrar numa recessão”, afirma Rostagno.

O PIB brasileiro, que representa a soma de todos os bens e serviços
finais produzidos no País, cresceu apenas 0,1% em 2014 em relação ao ano
anterior, alcançando, em valores correntes, R$ 5,521 trilhões.

Às 14h25 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,41%, a R$
3,2360 na venda. No mercado futuro, os contratos da moeda para abril subiam
1,55%, a R$ 3.235,50, enquanto os com vencimento em maio avançavam 1,71%, a R$
3.265,00. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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