São Paulo, 7 de dezembro de 2018 – O dólar comercial abriu em alta em
relação ao real, e opera acima dos R$ 3,90, com os mercados cautelosos
enquanto aguardam pelo relatório de emprego (payroll) que será divulgado nos
Estados Unidos no fim da manhã. Além de fatores externos, o fluxo de saída
continua alto e sem anúncios de atuação do Banco Central continuam
precificando a moeda.
Às 10h02 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha alta de 1,23%,
negociada a R$ 3,9230 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 3,8790
(+0,10%) e máxima de R$ 3,9250 (+1,29%). No mercado futuro, o contrato para
janeiro subia 1,08%, a R$ 3,925. Lá fora, o Dollar Index operava estável
(+0,04%), aos 96,808 pontos.
Para o economista-chefe da Infinity, Jaosn Vieira, apesar do peso dado à
prisão da executiva da Huawei ontem, as tensões dos investidores não foram
focadas apenas nisso, principalmente, após a China indicar que “tal evento
nada tem a ver” com as tratativas da guerra comercial.
“O maior problema ainda é a ausência de indicações dos pontos a serem
tratados, se os chineses estão dispostos a maior abertura comercial, se os
norte-americanos também estão dispostos a uma maior abertura comercial, quais
tarifas ficam e quais caem”, diz.
Além disso, o receio com uma “potencial onda” de desaquecimento
econômico global corroborou para a forte queda das moedas de países
emergentes, reforçando a opinião de analistas de que o cenário segue cada vez
mais desafiador para as economias da América Latina.
Às 11h30 saem os dados de novembro do relatório de emprego nos Estados
Unidos, o payroll, com investidores “monitorando a saúde” da economia
norte-americana, especialmente nesse momento de questionamento acerca do
desempenho econômico global, inclusive do país, situação que tem alimentado
dúvidas em termos da condução da política monetária, comenta a equipe
econômica da H.Commcor.
Para o analista de câmbio da Correparti, Ricardo Gomes Filho, mais um dia
de ausência do Banco Central com os leilões de linha – venda de dólar com
compromisso de recompra, pode ajudar a manter o dólar pressionado acima dos R$
3,90. Segundo operadores, além da pressão externa, o fluxo de saída de
recursos continua alta, o que é comum nesta época do ano.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 06/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,37Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 67,50Preço base - Integração
Atualizado em: 05/06/2025 09:30