Porto Alegre, 2 de setembro de 2015 – O dólar abriu em alta ante o real
hoje, mas passou a medir forças ante as moedas rivais após a criação de 10
mil vagas de emprego a menos que o esperado no setor privado dos Estados Unidos.
Porém, o ambiente doméstico segue desconfortável, o que amplia a pressão de
alta da moeda norte-americana por aqui.
Às 9h30, o dólar comercial valia R$ 3,7100, em alta de 0,65% na venda,
ainda negociado nos maiores valores desde 2002. O contrato para outubro subia
0,17%, cotado a R$ 3,7405. No exterior, o Dollar Index subia 0,4%, desacelerando
a alta após a pesquisa ADP mostrar a abertura de 190 mil postos de trabalho
nas empresas dos EUA em agosto, ante previsão de 200 mil, mantendo a incerteza
em relação ao momento em que começará a alta dos juros no país.
Para o analista de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva,
o sentimento em relação ao Brasil tampouco está favorável ao risco, com a
desconfiança dos investidores justificando a busca por proteção. “A
constatação de que o governo brasileiro será incapaz de cumprir as
exigências mínimas necessárias à manutenção do grau de investimento remete
a inevitável fuga de capital do País”, afirma, em relatório.
Ainda internamente um operador chama a atenção para as manchetes dos
jornais de hoje, dando conta de que o rombo no Orçamento de 2016 pode ser de
até R$ 70 bilhões. “Isso somado à possibilidade da queda do veto ao reajuste
dos servidores deve dar continuidade ao movimento de busca por proteção na
sessão de hoje”, avalia. As informações são da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30