Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2016 – Os sinais mistos emitidos ontem
pela presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, resgatam a aversão ao risco
nos mercados financeiros hoje, o que implica em um movimento de fuga para ativos
seguros, fortalecendo o dólar. Às 9h25, o dólar comercial valia R$ 3,9540
(+0,45%); o dólar futuro estava em R$ 3,9720 (+0,45%).
O fato de Yellen ter sinalizado que o Fed não terá pressa em subir os
juros, mas também que não irá abandonar o plano de continuar com o ciclo de
aperto monetário, “coloca em dúvida a possibilidade de um novo aumento dos
juros em março”, avalia o Bradesco. Para o Société Générale, a próxima
alta deve acontecer em junho.
Somado a isso, estão às preocupações com a desaceleração da economia
global e o excesso de oferta de petróleo o que, por sua vez, “ocasiona a
depreciação das moedas de países emergentes em relação ao dólar, com
destaque para o rublo russo”, diz o Bradesco. “Em contrapartida, as moedas dos
desenvolvidos recuperam-se”, emenda.
Internamente, o analista de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo da
Silva Filho, lembra a expectativa dos investidores pela divulgação dos cortes
no Orçamento de 2016, que deve sair até amanhã e girar em torno de R$ 30
bilhões. Hoje, às 11 horas, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, participa
de reunião com a Junta Orçamentária. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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R$ 1.800,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 22/05/2025 09:15