Porto Alegre, 21 de agosto de 2015 – O dólar abriu em alta ante o real
hoje, em linha com a força da moeda norte-americana em relação às moedas
emergentes e correlacionadas às commodities, após mais uma frustração com a
atividade industrial na China. A aversão ao risco que impera no exterior,
diante do temor de desaceleração econômica global, provoca uma maior demanda
pelo dólar.
Por volta das 9h35, o dólar comercial era cotado a R$ 3,4850, em alta de
0,69% para a venda. O contrato futuro da moeda para setembro subia 0,77%, a R$
3,4955. No exterior, “o dólar é cotado em queda ante as divisas dos países
desenvolvidos, com destaque para o iene, mas continua fortalecido em relação
às moedas emergentes”, afirma o Bradesco.
As principais commodities industriais também recuam, com os preços do
petróleo podendo perigosamente testar a barreira psicológica de US$ 40 por
barril, refletindo o excesso de oferta mundial e a desaceleração da economia
chinesa. O índice dos gerentes de compras (PMI) da indústria do país caiu ao
menor nível em seis anos, a 47,1 na prévia de agosto, de 47,8 em julho.
Para o analista de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo da Silva, “as
atenções dos agentes se voltam novamente para a China” e o câmbio local deve
acompanhar “o mau humor externo”. Internamente, ele lembra que o oferecimento
de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao presidente da
Câmara, deputado Eduardo Cunha, no âmbito da Operação Lava Jato beneficia o
governo Dilma, favorecendo as articulações. . As informações são da
agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
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R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30