Porto Alegre, 23 de outubro de 2019 – O dólar comercial oscila sem rumo
único, após abrir em alta frente ao real, digerindo a aprovação da reforma
da Previdência em segundo turno no Senado, ontem à noite. Lá fora, o dia é
um pouco mais negativo refletindo os balanços corporativos que influenciam a
baixa do mercado de ações e o viés de pressão da moeda estrangeira ante às
principais moedas pares e de países emergentes.
Às 9h41 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,14%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,0830 para venda, enquanto o contrato para
novembro tinha ligeira queda de 0,01%, a R$ 4,0800. Lá fora, o Dollar Index
operava praticamente estável (+0,02%), aos 97,548 pontos.
A reforma da Previdência foi aprovada ontem no plenário do Senado por 60
votos a favor, enquanto 19 senadores votaram contra. A matéria deverá ser
promulgada no Congresso após o retorno do presidente Jair Bolsonaro de uma
viagem à Ásia. Até o momento, o texto-base aprovado prevê economia de pelo
menos R$ 800 bilhões às contas públicas.
O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, lembra que hoje é dia
de “testar” um ditado conhecido entre os investidores. “‘Sobe no boato, cai
no fato’? Vamos ver se ainda existe algum fôlego ao mercado com a votação da
reforma”, diz.
Lá fora, a temporada de balanços das companhias e o acordo de saída do
Reino Unido da União Europeia, o Brexit, seguem no radar dos investidores e
guiando os movimentos. Para os analistas da H.Commcor, o sentimento de cautela a
respeito do crescimento mundial volta a ter destaque após investidores “não
encontrarem alívios suficientes’ nos resultados de grandes companhias.
Quanto ao Brexit, ontem, o Parlamento britânico votou a favor do plano do
primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Porém, rejeitou a proposta de
Johnson de acelerar os trâmites da legislação em três dias. “Aumentaram as
chances de o Reino Unido não sair do bloco econômico na data limite de 31 de
outubro. Para evitar um divórcio sem acordo entre as partes, a expectativa é
que a União Europeia conceda uma nova extensão para o Brexit”, comenta o
gerente de câmbio de uma corretora nacional. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30