Porto Alegre, 26 de agosto de 2015 – O dólar comercial opera em alta de
0,52%, cotado a R$ 3,6260, após dados mostrarem que os pedidos de bens
duráveis nos Estados Unidos aumentaram 2% em julho ante junho, alta maior que a
de 0,1% prevista por analistas. No intraday, a moeda atingiu máxima de R$
3,6430, maior nível desde 17 de fevereiro de 2003.
“Sem dúvida esse dado acabou fortalecendo o dólar frente a outras moedas
no mundo, que agora estão perdendo força. O desempenho ficou bem melhor do
que o mercado previa”, afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco
Mizuho do Brasil.
A melhora de indicadores econômicos nos Estados Unidos aumenta a
expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
eleve a taxa básica de juros no país nos próximos meses. Com isso, a liquidez
dos mercados ao redor do mundo, em especial de emergentes, fica reduzida.
“No mercado de câmbio, o dólar deve continuar oscilando próximo de R$
3,60, fazendo crescer a expectativa em torno da decisão do BC [Banco Central]
sobre a rolagem dos swaps em setembro, que deverá ser anunciada no dia 31
próximo”, diz relatório da SulAmérica Investimentos. No mercado futuro, os
contratos de dólar para setembro sobe 0,27%, a R$ 3.634,50. As informações
são da agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30