Porto Alegre, 8 de junho de 2021 – O dólar comercial opera em alta frente
ao real, após oscilar sem direção única na abertura dos negócios,
acompanhando o exterior, onde a moeda norte-americana ganha terreno ante as
divisas pares e de algumas de países emergentes, de olho em indicadores. Aqui,
investidores estão atentos a desdobramentos em Brasília, onde se discute a
extensão do pagamento do auxílio emergencial.
Às 10h16 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,33%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,0540 para venda, enquanto o contrato futuro
com vencimento em julho oscilava em alta de 0,12%, a R$ 5,0660. Lá fora, o
Dollar Index tinha leve alta de 0,09%, aos 90,030 pontos.
A equipe econômica do Bradesco ressalta que um viés de aversão ao risco
predomina no exterior e parte dos mercados opera sem direção única, com o
dólar mais fortalecido ante boa parte das moedas, mas com o rendimento das
taxas futuras dos títulos do governo norte-americano, as treasuries, em queda.
O vencimento de 10 anos (T-Note) opera ao redor de 1,53%.
Ainda no exterior, saiu o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da zona
do euro no segundo trimestre, no qual caiu 0,3% na comparação com o último
trimestre de 2020 e recuou 1,3% em relação ao primeiro trimestre do ano
passado. O dado revisa para cima a segunda leitura, que havia mostrado queda de
0,6% em base trimestral, e baixa de 1,8% em termos anuais.
“A principal contribuição negativa ficou com o consumo das famílias,
bastante afetado no período por conta das medidas de restrição à mobilidade
adotadas em vários países do bloco [europeu]. Por países, destaque para as
quedas de 1,8% e de 3,3% do PIB da Alemanha e de Portugal, respectivamente”,
destacam os analistas do banco.
Aqui, investidores estão atentos à possibilidade de o governo estender o
auxílio emergencial por mais dois meses, em agosto e setembro. Segundo a equipe
econômica da XP, o custo total deve ser de R$ 18,0 bilhões, dos quais algo
entre R$ 11,0 bilhões e R$ 12,00 bilhões serão financiados por meio de
crédito extraordinário e do restante dos R$ 44,0 bilhões já adiantados para
o programa meses atrás.
“A ideia, como já se especulou, é fazer uma ponte até que a vacinação
[contra a covid-19] acelere no país e o governo apresente uma mudança
permanente no Bolsa Família por meio de medida provisória”, acrescentam os
economistas da corretora. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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