Porto Alegre, 17 de maio de 2017 – Após seis quedas consecutivas, a moeda
norte-americana começou o dia em alta ante o real, influenciada pelo movimento
de correção e aversão ao risco causada por uma possível tentativa de
obstrução da justiça pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No
exterior, o dólar perde das principais moedas dos desenvolvidos. Há pouco, o
dólar comercial subia 0,41%, cotado a R$ 3,1100 na venda.
Para o analista da Correparti, Ricardo Gomes da Silva, os agentes
econômicos podem aproveitar “o preço atrativo da divisa estrangeira em
relação ao real” como proteção em relação à crise internacional.
Em relatório, a H.Commcor destaca os últimos acontecimentos lá fora
tendo como protagonista o presidente norte-americano. “As preocupações com
possíveis conflitos geopolíticos ainda existentes, dividem sua atenção, com
o pedido do presidente Donald Trump de que o diretor do FBI, James Comey, deixe
uma investigação sobre o ex-conselheiro nacional de segurança, Michael Flynn,
o que foi negado pela Casa Branca”.
Internamente, as atenções ainda estão voltadas para a reforma da
Previdência que pode contrabalancear o desânimo externo. As estimativas da
H.Commcor apontam que o governo já detém entre 270 e 280 votos e poderá
alcançar 330 votos, “embora as concessões que vem sendo feitas desagradem à
base”, comentam os analistas.
Além disso, presidente Michel Temer anunciou ontem as negociações para o
endividamento dos Estados e regularização de pagamentos tributários do
segmento ruralista, em busca de votos na Câmara como contrapartida à reforma
da Previdência. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45