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CÂMBIO: Dólar sobe e encerra semestre com quase 20% de alta

29 de junho de 2018
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Porto Alegre, 29 de junho de 2018 – Na última sessão do primeiro
semestre, o dólar fechou em alta de 0,82%, cotado a R$ 3,8890 para venda,
influenciado pela “briga” na formação da Ptax, que direcionou os negócios
internos na primeira parte do pregão, enquanto o movimento de cautela dos
investidores também prevaleceu no mercado interno.

O dólar se apreciou frente às moedas de países emergentes, principalmente,
em relação ao peso mexicano, que perdeu valor às vésperas das eleições no
País, no domingo, “o que contaminou o peso chileno e o real”, diz o diretor
de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik. As moedas latinas se depreciaram ao
redor de 0,70%.

Na semana, o dólar fechou em alta de 2,77%, enquanto no mês houve
elevação de 4,06%. No trimestre, registrou elevação de 17,81%, e de 19,26%
no primeiro semestre do ano. Segundo a equipe econômica do Bradesco, o ambiente
no mercado internacional tornou-se mais desafiador para os países emergentes
nos últimos meses. Ao longo do primeiro trimestre, a visão prevalecente era a
de crescimento mundial sincronizado e elevação gradual dos juros nas economias
desenvolvidas.

Para o banco, o aumento do risco de guerra comercial entre os Estados Unidos
e a China, os sinais de arrefecimento do crescimento das economias chinesa e
europeia, além de evidências de que a economia norte-americana já se encontra
no pleno emprego, aumentam o risco de pressões inflacionárias.

“Houve aumento da aversão ao risco e maior seletividade entre os
investidores internacionais, o que resultou em pressão sobre os preços de
ativos nas economias, principalmente, da América Latina”, diz o Bradesco.

Analistas afirmam que, agora, o grande evento e desafio do segundo semestre
fica por conta das eleições em outubro, em que a corrida presidencial segue
totalmente indefinida.

EXPECTATIVA

Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, “a
tendência é de que o dólar siga em alta” em dia de agenda de indicadores
mais fraca e sessão que promete volatilidade na liquidez já no início da
sessão, já que o Brasil jogará pela Copa do Mundo às 11h.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2018 – Grupo CMA

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