Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2023 – O dólar segue em alta. A moeda oscila, mas reflete
majoritariamente a tensão entre Lula e o Banco Central (BC), que é tida pelo mercado como algo
muito mais político do que técnico, mas ainda assim preocupante.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “estas tensões com o BC têm
pesado no câmbio nos últimos dias. Apesar da melhora do ambiente lá fora, o real continua com um
desempenho aquém na comparação com os pares emergentes”.
De acordo com o boletim da Mirae Asset, “o ambiente segue contaminado pela escalada na relação
entre BC e Lula. Na leitura do diretor de política monetária do BC, Bruno Serra, o patamar da
Selic (taxa básica de juros) (taxa básica de juros) em 13,75%, dada a herança fiscal do governo
anterior e o ativismo fiscal do atual, é ‘tecnicamente adequado’. Em evento no Rio, disse que
estão ingressando muitos recursos para emergentes, que os estrangeiros veem oportunidades no Brasil
e que está otimista com o câmbio”.
Serra ainda disse, sobre a independência do BC, que as acomodações as oscilações cambiais
se devem ao BC autônomo e que a instituição “é de Estado, não de Governo”.
Por volta das 11h35 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,63%, cotado a R$ 5,2280
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2022
avançava 0,50%, cotado a R$ 5.246,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45