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CÂMBIO: Dólar sobe mais de 1% e busca R$ 5,65 com exterior, avesso ao risco

9 de abril de 2021
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Porto Alegre, 9 de abril de 2021 – Em alta desde a abertura dos negócios,
o dólar comercial sobe mais de 1% frente ao real e busca os R$ 5,65 em linha
com o exterior, onde a moeda ganha terreno frente às divisas pares e de países
emergentes em viés de correção e aversão ao risco, o que reflete em alta
também dos rendimentos das taxas futuras de juros dos títulos do governo
norte-americano, as treasuries. Aqui, investidores seguem atentos aos
desdobramentos em torno das negociações do Orçamento de 2021.

O diretor de câmbio de uma corretora nacional reforça que o movimento
local acompanha o fortalecimento do dólar no exterior, apoiado pelo avanço das
treasuries, no qual o vencimento de 10 anos (T-Note) avança acima de 1,65%.
“Fatores locais em relação ao imbróglio do Orçamento também pesam nos
negócios”, comenta.

A equipe econômica da XP acrescenta que, ontem, o presidente Jair
Bolsonaro voltou a dizer que o poder Executivo e o Congresso estão mais
próximos de um acordo sobre a proposta orçamentária.

“Autoridades do Ministério da Economia insistem na necessidade de veto do
presidente, uma vez que o Orçamento é juridicamente e economicamente
inexequível da forma como foi aprovado”, avalia, acrescentando que
parlamentares, porém, afirmam que o governo estava ciente de todas as mudanças
feitas durante a tramitação da pauta e por isso, não aceitariam qualquer
veto.

Aqui, saiu o resultado da inflação oficial do país em março, alta de
0,93%, um pouco abaixo da expectativa do mercado. Porém, o resultado foi o
maior para o mês em seis anos, enquanto no acumulado de 12 meses, houve uma
aceleração para 6,10%, estourando o teto da meta de 5,25% perseguida pelo
Banco Central (BC).

Ontem, o diretor de política econômica do BC, Fabio Kanczuk, reforçou
que a autoridade monetária subirá a taxa Selic em 0,75 ponto percentual (pp)
no mês que vem, patamar já contratado na ata da última reunião de política
monetária. O economista-chefe da Necton Corretora, André Perfeito, pondera
que, apesar “dos sinais do BC”, há muito “em jogo” até o dia da reunião –
em maio. “Nesse sentido, nos parece que a opinião média irá exigir mais
juros até o fim do mês. Seguimos com a projeção de alta de 1,00 pp”,
acrescenta.

Às 12h01 (de Brasília), o dólar à vista tinha alta de 1,25%, negociado
a R$ 5,6440 para venda, após operar na mínima de R$ 5,5870 (+0,23%) e máxima
de R$ 5,6490 (+1,34%). O contrato com vencimento em maio avançava 1,36%, a R$
5,6520. Lá fora, o Dollar Index subia 0,18%, aos 92,222 pontos, enquanto as
principais moedas emergentes recuavam frente ao dólar, com o peso mexicano em
queda ao redor de 0,3%. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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