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CÂMBIO: Dólar sobe, mas opera abaixo de R$ 4,00, após resultado de PIBs

30 de maio de 2019
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Porto Alegre, 30 de maio de 2019 – O dólar comercial opera em alta, mas
ainda abaixo do nível de R$ 4,00, após exibir volatilidade na abertura dos
negócios, reagindo aos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro,
que fechou o primeiro trimestre do ano negativo após dois anos de alta, e dos
Estados Unidos, ligeiramente acima do esperado.

Às 10h02 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,27%
no mercado à vista, cotada a R$ 3,9870 para venda, depois de oscilar na mínima
de R$ 3,9670 (-0,22%) e máxima de R$ 3,9900 (+0,35%). No mercado futuro, o
contrato para junho subia 0,30%, a R$ 3,9875. Lá fora, o Dollar Index operava
com ligeira queda de 0,03%, acima dos 98,100 pontos.

No mercado doméstico, o destaque fica para o Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro que fechou o primeiro trimestre de 2019 negativo (-0,20%) e rompeu
uma sequência de oito trimestres (dois anos) de resultado positivo. Na
comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 0,50%. Segundo
o economista-chefe da Necton, André Perfeito, o resultado da Formação Bruta
de Capital Fixo (-1,7%) indica que os juros baixos não estão encontrando
aderência na realidade e o otimismo empresarial com o governo não se traduz em
investimentos.

Enquanto o PIB dos Estados Unidos cresceu 3,1% no primeiro trimestre do ano
em relação ao trimestre anterior, na segunda leitura do dado. O resultado
ficou ligeiramente acima da previsão do mercado de +3,0%, porém, abaixo da
primeira leitura, de +3,2%. “Foi um resultado sem surpresas”, comenta o
diretor de uma corretora estrangeira.

O diretor da Correparti, Ricardo Gomes, destaca que no mercado doméstico,
as aprovações das medidas provisórias (MP) 863 e 870, em especial, no
Congresso, além do pacto pela governabilidade firmado entre os Três Poderes
representaram um avanço nas relações institucionais.

“Ao mesmo tempo em que reduziram as incertezas em relação a aprovação
das pautas reformistas do governo de Jair Bolsonaro. Nem mesmo o ambiente
adverso no exterior que tem provocado fuga dos ativos de risco e refúgio na
segurança, tem impedido a valorização do real”, comenta. Com informações
da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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