Porto Alegre, 11 de novembro de 2016 – Nem o swap cambial anunciado ontem
à noite pelo Banco Central serviu para atenuar a pressão de alta no dólar. A
moeda norte-americana exibe novamente ganhos acelerados ante o real logo na
abertura da sessão, diante da saída de recursos de países emergentes após a
eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
Às 9h17, o dólar comercial subia 3,54%, cotado a R$ 3,4770, não muito
distante da cotação máxima do dia, a R$ 3,4970 (+4,08%). Já o contrato do
dólar para dezembro subia menos, com +2,61%, valendo R$ 3,4900. Os negócios
nomercado futuro refletem de modo mais evidente a decisão do BC de iniciar hoje
a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional que vencem em 1 de
dezembro.
Segundo o analista de câmbio da Correparti Corretora, Guilherme Esquelbek,
a decisão do BC é vista como uma tentativa de aliviar o estresse causado com
a eleição de Trump, que gera “uma onda de pessimismo em relação ao futuro
das economias dos países emergentes”. “Nesse sentido, identifica-se um
intenso fluxo de capitais para o exterior, como reflexo das incertezas
produzidas com a eleição de Trump”, acrescenta.
A equipe econômica do Bradesco acrescenta que a expectativa de uma
política fiscal mais expansionista por parte do presidente eleito nos Estados
Unidos leva o mercado a acreditar em um aumento mais rápido dos juros
norte-americanos pelo Federal Reserve. Nesse cenário, as moedas dos países
emergentes se depreciam em relação ao dólar. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 25/04/2025
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R$ 1.885,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 24/04/2025 09:50