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CÂMBIO: Dólar tem viés de alta seguindo exterior, atento à política

22 de janeiro de 2019
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Porto Alegre, 22 de janeiro de 2019 – O dólar comercial opera sem
direção definida, após indicar alta na abertura dos negócios acompanhando o
exterior, onde a moeda estrangeira se valoriza frente às principais divisas
pares e de países emergentes. O ambiente de cautela prevalece em meio as
preocupações com o crescimento da economia global. Por aqui, o foco dos
investidores está em Davos, onde o presidente Jair Bolsonaro discursará pela
primeira vez em um evento internacional.

Às 9h46 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha leve alta de 0,07%
no mercado à vista, cotada a R$ 3,7630 para venda, depois de oscilar na mínima
de R$ 3,7570 (-0,10%) e máxima de R$ 3,7700 (+0,24%). No mercado futuro, o
contrato para fevereiro tinha alta de 0,22%, a R$ 3,7640. Lá fora, o Dollar
Index operava praticamente estável (+0,02%), aos 96,358 pontos.

Com os Estados Unidos de volta ao mercado, o que resulta em maior liquidez,
os investidores devem renovar as preocupações com a saúde da economia
global, comenta o diretor da Correparti, Ricardo Gomes, tem como base o
relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado ontem, que cortou
as projeções para o crescimento da economia mundial em 2019 e 2020, para 3,5%
e 3,6% respectivamente. Isso somado aos dados da China ontem com o Produto
Interno Bruto (PIB) fechando 2018 com o menor crescimento em quase 30 anos
(+6,6%).

“O FMI atribuiu as revisões para baixo a uma série de fatores incluindo
a guerra tarifária entre a China e os Estados Unidos e a fraqueza da indústria
da Alemanha, a maior economia europeia”, diz Gomes. Ele acrescenta que a
temporada de balanços corporativos de empresas começa a pesar nos mercados.
“O balanço decepcionante da UBS leva as bolsas para território negativo”,
diz.

Investidores também ficam na expectativa para o discurso do presidente
Jair Bolsonaro hoje no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). “O mau
humor externo pode ser atenuado pelo discurso de Bolsonaro, caso mostre firme
empenho na defesa de um choque fiscal, capitaneado por uma abrangente reforma da
Previdência”, avalia o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton
Rosa.

Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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